Já alguma vez experimentaram fazer uma lista de cenas do dia-a-dia que vos irrita? Eu fiz uma tão extensa, que no fim me deixou a pensar que talvez eu não seja assim tão paciente como eu me considerava. Mas tenho por alvo continuar a cultivar a paciência!
Então, cá vai disto.
- Collants, daquelas fininhas, de vidro ou o raio que as parta, que se rasgam com a maior das facilidades. Parece invenção do "demo", um bicho nervoso do qual nem nos podemos aproximar para não o alvoraçar. Todas as semanas estrago um par de collants, mais vale sustentar um burro a pão de ló. Um dia destes, rasgaram-se logo depois de as vestir, mas não foram mais teimosas do que eu, tiveram de aguentar a tarde toda. Quando cheguei a casa à noite, já tinha o dedo grande do pé todo de fora e um rasgão a escalar-me pela canela acima! Que nervos.
- Limar as unhas. Não suporto. Parece uma tortura. A minha esteticista favorita já teve a oportunidade de ver as caretas que faço quando me arranja as unhas. Felizmente, isso é uma raridade.
- Camisolas de gola alta. Sinto que me querem estrafegar até à morte.
- Falsidade. Acho que é uma irritação geral.
- Quando passo o dia a pensar nos petiscos deliciosos que tenho em casa, e quando lá chego, alguém já os comeu.
- Quando me mandam calar. É uma falta de respeito.
- Sabichões, sofómanos, Mr. Know-it-all, o que lhes quiserem chamar. Aquelas pessoas que têm a mania que sabem tudo e, no final das contas, não sabem nada. Não há pachorra.
- Quando a rádio não toca as músicas que gosto. Que afronta!
- O "microclima" da minha terra. De manhã saio de casa toda agasalhada a pensar que está muito frio, chego a meio da manhã a destilar como um alambique, visto uma roupa mais fresca à hora do almoço, e a meio da tarde já estou a tremer o queixo e a formar estalactites nas narinas. Ninguém consegue compreender o clima desta terra levada da breca. Algo recorrente durante o inverno é termos manhãs em que chove tanto que dá vontade de pedir ao Noé que nos deixe entrar na arca, e as tardes são tão solarengas que até apetece ir molhar os "presuntos" à praia. É um clima bipolar, só pode.
- Limar as unhas. Não suporto. Parece uma tortura. A minha esteticista favorita já teve a oportunidade de ver as caretas que faço quando me arranja as unhas. Felizmente, isso é uma raridade.
- Camisolas de gola alta. Sinto que me querem estrafegar até à morte.
- Falsidade. Acho que é uma irritação geral.
- Quando passo o dia a pensar nos petiscos deliciosos que tenho em casa, e quando lá chego, alguém já os comeu.
- Quando me mandam calar. É uma falta de respeito.
- Sabichões, sofómanos, Mr. Know-it-all, o que lhes quiserem chamar. Aquelas pessoas que têm a mania que sabem tudo e, no final das contas, não sabem nada. Não há pachorra.
- Quando a rádio não toca as músicas que gosto. Que afronta!
As quatro estações numa semana? Em Peniche temos disso. |
- O "microclima" da minha terra. De manhã saio de casa toda agasalhada a pensar que está muito frio, chego a meio da manhã a destilar como um alambique, visto uma roupa mais fresca à hora do almoço, e a meio da tarde já estou a tremer o queixo e a formar estalactites nas narinas. Ninguém consegue compreender o clima desta terra levada da breca. Algo recorrente durante o inverno é termos manhãs em que chove tanto que dá vontade de pedir ao Noé que nos deixe entrar na arca, e as tardes são tão solarengas que até apetece ir molhar os "presuntos" à praia. É um clima bipolar, só pode.
- O trânsito em Peniche durante o verão. Passo-me dos carretos com o pessoal todo de férias e a passear, seja a pé ou de carro. Uma pessoa quer fazer a sua vidinha normal e demora meia hora de Peniche de Baixo a Peniche de Cima (normalmente demora-se uns dolorosos três minutos). E para piorar, o pessoal parece que fica meio aparvalhado e esquece-se como se conduz. A buzina até fica gasta.
É a lista continua. Mas não vou acrescentar mais nada para não parecer que estou mal com a vida.
Com amor,
Sara Marques
É a lista continua. Mas não vou acrescentar mais nada para não parecer que estou mal com a vida.
Com amor,
Sara Marques
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