sábado, 26 de janeiro de 2019

Só comigo (#2)

Corria o ano de 2005. A jovem Sara, então com 12 anos, correu para o cinema em Peniche (sim, Peniche chegou a ter uma sala de cinema. Bons velhos tempos) para assistir ao filme "Batman - O Início". Como podem notar, o meu fascínio por super-heróis já vem de há muitos anos. Na verdade, tudo começou pelo X-Men e o Homem Aranha, mas acabei por ficar fã do Batman também (apesar de pertencer a outra "equipa", se é que me entendem).
Gostei imenso do filme, da personagem de Bruce Wayne, do seu alter ego de super-herói, da cidade de Gotham, que tinha tanto de sinistra como de fascinante... Gostei tanto que fiquei com uma vontade doida de a visitar um dia. Pois... já estão a ver a cena, não é? Mas esperem, o melhor está por vir. Não sei se foi a inocência dos meus 12 anos, ou se foi pura ignorância, mas depois de ver o filme, voltei para casa, e a primeira coisa que fui fazer foi procurar a cidade de Gotham num atlas (isto porque, no meu tempo, nem toda a gente tinha internet em casa. Eu era uma dessas pessoas. Sempre que quisesse pesquisar algum assunto, tinha de recorrer a enciclopédias). Repetição para ênfase: eu procurei Gotham num atlas. Corri o mapa dos Estudos Unidos (óbvio) de uma ponta à outra e ainda fui ao índice, e nada. Como devem calcular, foi uma grande desilusão descobrir que Gotham era uma cidade fictícia. Fiquei com um trauma para o resto da vida.
E é isto. Eu era mesmo retardada.

Boa noite, minhas coisinhas lindas
Sara Marques

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